sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Otimista por 'outras condições', Laor projeta nova investida por Robinho


Peixe vai ao mercado pelo ídolo em julho, mas quer redução na pedida do Milan. No meio do ano, jogador terá apenas mais 12 meses de contrato

Por GLOBOESPORTE.COMSantos, SP
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juan internazionale x milan robinho (Foto: AFP)Robinho disputando clássico em Milão (Foto: AFP)
Que o retorno de Robinho à Vila Belmiro é um sonho antigo do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, não há dúvidas. No fim do ano passado, o Santos chegou ao limite na tentativa de repatriar o ídolo, mas esbarrou nas exigências doMilane no salário elevado do atacante. A esperança pelo retorno do Rei das Pedaladas, porém, segue intacta. Não à toa, o Peixe voltará à carga pelo jogador no meio do ano - desde que, de acordo com o mandatário santista, as condições para a negociação mudem.
- No último domingo (no clássico entre Santos e São Paulo, na Vila Belmiro), visitei o camarote do presidente da Philco (que estampou a marca na camisa santista), acima das arquibancadas. A torcida me viu e, de forma simpática, pediu o Robinho. E eu, lá de cima, entrei no coro. Também quero o Robinho, tanto ou até mais que qualquer torcedor. Mas entre querer e poder, há uma distância. No meio do ano, as condições podem mudar. A gente vai atrás. O Santos continua sonhando com o Robinho - disse Luis Alvaro, em entrevista ao programa "Radar Esportivo", da TV COM, de Santos.
As "condições" às quais Luis Alvaro se refere são os valores exigidos pelo Milan. O clube italiano bateu o pé e só aceitou negociar Robinho por 10 milhões de euros (R$ 27 milhões) - apesar de desejar um salário de cerca de R$ 1,1 milhão, o atacante admitiu abrir mão de parte do ordenado, para facilitar a transação. No entanto, como a partir de julho o Rei das Pedaladas terá só mais um ano de contrato, o Peixe acredita que a pedida do Milan possa diminuir no meio do ano, quando chega ao fim a temporada 2012/2013 na Europa.
Em 2010, quando repatriou Robinho da primeira vez (por empréstimo, junto ao Manchester City, da Inglaterra), o Santos reuniu parceiros que custearam a maior parte dos salários do atacante (avaliados à época em R$ 1 milhão mensais), cabendo ao clube uma parcela dentro do teto salarial, então de R$ 160 mil. A engenharia financeira, porém, não foi suficiente em 2012.
- Os números descolaram. A gente sabe que ele tem potencial de geração de recursos como ídolo popular e carismático, mas isso tem um limite em termos aritiméticos. Havia um clube que detinha os direitos (Milan), e que pretendia, por razões internas, um determinado valor (pelo jogador), que, somado à pretensão salarial do atleta, não viabilizaram a negociação. O que não siginifica que tenhamos desistido - explicou Laor (como é conhecido o dirigente).

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